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Principal goleiro do Leste Fluminense desde 2014, Julio relembra grandes atuações da carreira. Foto: Gabriel Farias.

Desde 2014 que Julio se estabeleceu como principal goleiro entre os clubes do Leste Fluminense. Seja vestindo a camisa de Gonçalense (2014/2016), Itaboraí (2017) ou Maricá (2018/2019), o arqueiro construiu uma carreira sólida na região, empilhando boas atuações e conquistando o carinho das três torcidas.

Em entrevista ao futebolgoncalense.com, Julio foi desafiado a escolher seus três melhores jogos neste período. Aos 33 anos e com um leque de partidas de destaque no currículo, não foi uma missão das mais fáceis. Democrático, escolheu uma atuação por cada equipe da região.

GONÇALENSE 0X0 SÃO GONÇALO FC – FINAL DA SÉRIE C DO CARIOCA DE 2014

– Foi muito importante, devido a quantidade de defesas na partida. Segurar o zero a zero durante 90 minutos e sair campeão foi muito marcante na minha carreira. Entre todos os jogos, o mais importante foi esse – relembra o arqueiro.

Relembrando: o duelo realmente contou com atuação impressionante de Julio, principalmente na segunda etapa, quando o São Gonçalo FC exerceu pressão. O arqueiro fez, ao menos, cinco defesas de alta complexidade, segurando o empate sem gols e o título para o Gonçalense.

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Ídolo tricolor! Pelo Gonçalense, foram 57 jogos e um título com direito à atuação heroica. Foto: Gabriel Farias.

ITABORAÍ 2X2 AMERICA – FINAL DA TAÇA CORCOVADO, SÉRIE B1 DO CARIOCA DE 2017

– Jogo extremamente marcante por conta das defesas na partida, de ter um jogador a menos em campo durante todo o segundo tempo. Considero uma das partidas mais importantes até hoje, pois em toda minha carreira nenhuma outra testou tanto meu equilíbrio psicológico – explica o camisa 1.

Relembrando: a partida não teve final feliz para o Itaboraí, que perdeu nos pênaltis, mas a atuação de Julio durante os 90 minutos foi épica. Foram três penalidades contra o Itaboraí no tempo normal. O goleiro defendeu duas. Numa delas, ainda chegou a pegar dois rebotes à queima-roupa. No fim, pesou a arbitragem pífia de João Batista de Arruda, que parou o Azulão e deu o título aos rubros.

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No Itaboraí, em 2017, passagem teve atuação memorável em decisão contra o America. Foto: Gabriel Farias.

MARICÁ 2X0 PÉROLAS NEGRAS – SEMIFINAL DA SÉRIE B2 DO CARIOCA DE 2019 (JOGO DO ACESSO)

– Importante partida, pela circunstância do jogo, pois a vantagem do empate era do Pérolas Negras. E independente do jogo ter sido bem difícil, não tomei gol e no final tive a felicidade de fazermos dois. E fazer parte do Maricá no momento do acesso foi extremamente gratificante na minha carreira – pontua.

Relembrando: mais uma partida que exigiu nervos de aço por parte de Julio. O empate sem gols persistiu até os 14 minutos do segundo tempo graças, em grande parte, a mais uma atuação segura do arqueiro. Com a vantagem no placar, Julio cumpriu papel importante ao acalmar os nervos dos companheiros num duelo tenso.

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No Maricá, Julio manteve regularidade dos anos anteriores e conquistou acesso em 2019. Foto: Pedro Costa.

A trajetória de Julio desde 2014:

  • Gonçalense: 57 partidas (título e acesso da Série C de 2014)
  • Itaboraí: 21 partidas (vice-campeão da Taça Corcovado 2017)
  • Maricá: 41 partidas (acesso e vice-campeonato na Série B2 de 2019)