A Série B1 do Campeonato Carioca começa no próximo dia 19 de setembro e a preocupação principal dos clubes é com relação à saúde dos atletas, já que a pandemia do novo coronavírus segue causando mortes pelo Brasil. Um protocolo de segurança foi montado pelos departamentos médicos das equipes participantes em conjunto com a Federação de Futebol do Rio de Janeiro (FERJ), tendo como inspiração o chamado “Jogo Seguro” da Série A Estadual.

No planejamento de prevenção da Segundona Estadual, estão previstos três testes para detectar possíveis contaminações de covid-19. A primeira leva precisa acontecer antes do início da pré-temporada de cada agremiação. Sete dias depois, é preciso fazer uma segunda bateria para confirmar o quadro de saúde de elenco, comissão técnica e integrantes dos staffs. Uma terceira série de exames acontecerá antes da primeira rodada da competição. Vale ressaltar que os clubes irão arcar com os custos médicos, sem auxílio da FERJ.
No protocolo de segurança da Série B1, outros itens se destacam, como a limitação de, no máximo, 40 pessoas na equipe de trabalho do dia a dia (elenco, comissão e demais integrantes do departamento de futebol); proibição de contato com a imprensa nos jogos e treinamentos; além de evitar o uso do vestiário nos intervalos das partidas.
Confira os principais pontos do protocolo de segurança médica:
- Primeira bateria de testes antes do início da pré-temporada
- Segunda bateria de testes sete dias depois da primeira
- Em caso de resultado positivo para covid-19, membro da equipe deverá ser afastado por 14 dias
- Terceira bateria de testes antes do início da competição
- Grupo de trabalho de, no máximo, 40 pessoas
- Constante higienização dos centros de treinamentos
- Obter liberação das respectivas prefeituras municipais para realização das atividades, sejam treinos ou jogos
- Não ter contato com a imprensa nos locais de jogos e nem no dia a dia de treinamentos
- Evitar o uso do vestiário no intervalo
- Chegar já higienizado aos locais de atividade; jogadores deverão ser responsáveis pela limpeza do próprio material de treino e jogo
- Protocolo poderá ser aperfeiçoado e ajustado de acordo com a mudança no cenário da pandemia do novo coronavírus no estado do Rio de Janeiro